O DREX (Digital Real Electronic eXperience) é o projeto da moeda digital do Banco Central do Brasil que promete transformar o sistema financeiro nacional. Muito mais que uma simples versão digital do real, o DREX traz a promessa de inovação, inclusão financeira e eficiência para pessoas físicas, empresas e instituições financeiras.
Neste artigo, você vai entender:
• O que é o DREX e seus objetivos;
• Quais mercados serão impactados;
• Como será a usabilidade do DREX no dia a dia;
• As fases do projeto e os prazos de implantação;
O que é o DREX e quais seus objetivos?
Lançado oficialmente como projeto-piloto em 2023, o DREX é a versão digital do real, com lastro 1:1, emitido exclusivamente pelo Banco Central. Ao contrário das criptomoedas, o DREX é uma moeda digital de banco central (CBDC), ou seja, tem garantia estatal e controle regulatório.
Segundo o próprio Banco Central, os objetivos principais do DREX são:
• Modernizar o sistema financeiro brasileiro;
• Aumentar a eficiência nas transações;
• Reduzir custos operacionais e burocráticos;
• Incentivar a inovação com o uso de contratos inteligentes;
• Promover inclusão financeira, especialmente entre pessoas sem acesso a serviços bancários.
Quais mercados serão impactados pelo DREX?
O DREX não será apenas uma nova forma de pagamento — ele será a base para a digitalização de ativos financeiros. Isso impacta diretamente diversos setores:
• Mercado financeiro e bancário: automatização de operações, liquidação instantânea e menor custo de compliance;
• Comércio eletrônico e varejo: pagamentos mais rápidos e seguros;
• Transferências internacionais e remessas: maior integração com sistemas globais e menor custo;
• Setor imobiliário e de veículos: uso de contratos inteligentes para compras e financiamentos;
• Agronegócio: digitalização de operações de crédito e logística.
Como será a usabilidade do DREX?
Um dos grandes diferenciais do DREX está na usabilidade por meio de smart contracts (contratos inteligentes). Isso significa que as transações poderão ser programadas com condições pré-definidas. Exemplos práticos:
Compra e venda de um carro ou imóvel com transferência automática de propriedade;
Pagamentos parcelados condicionados à entrega de um serviço;
Envio de dinheiro com segurança e rastreabilidade aprimoradas, inclusive em transferências internacionais.
Além disso, o DREX estará integrado ao sistema financeiro aberto (Open Finance) e ao PIX, oferecendo uma experiência digital completa e segura para o usuário final.
Fases do projeto e prazos de implantação
O Banco Central dividiu a implementação do DREX em etapas para garantir segurança, estabilidade e escalabilidade.
1. Fase Piloto (2023 – 2024):
• Testes com títulos públicos tokenizados e ambiente de simulação;
• Participação de 16 instituições, incluindo grandes bancos e fintechs.
2. Fase de Casos de Uso (2024 – 2025):
• Aplicações com contratos inteligentes (como compra de imóveis);
• Testes de integração com serviços financeiros reais.
3. Lançamento Público (previsto para o final de 2025):
O lançamento público depende de avaliações que serão feitas pelo Banco Central após a conclusão da fase 2, que já está em andamento. Com o lançamento, acontecerá:
• A liberação do DREX para o público em geral;
• A integração com carteiras digitais, bancos e plataformas.
Conclusão
O DREX representa um marco histórico na digitalização do sistema financeiro brasileiro. Com seus objetivos de inovação, inclusão e eficiência, ele tem o potencial de revolucionar a forma como lidamos com o dinheiro — inclusive nas transferências internacionais.
Na blueTransfer, acompanhamos de perto essa transformação para continuar oferecendo um serviço seguro, acessível e alinhado com o futuro.
Envie ou receba dinheiro do exterior com rapidez, economia e tecnologia. Experimente a blueTransfer.
