Publicado em 6 de maio de 2025

O DREX (Digital Real Electronic eXperience) é o projeto da moeda digital do Banco Central do Brasil que promete transformar o sistema financeiro nacional. Muito mais que uma simples versão digital do real, o DREX traz a promessa de inovação, inclusão financeira e eficiência para pessoas físicas, empresas e instituições financeiras.

Neste artigo, você vai entender:
• O que é o DREX e seus objetivos;
• Quais mercados serão impactados;
• Como será a usabilidade do DREX no dia a dia;
• As fases do projeto e os prazos de implantação;

O que é o DREX e quais seus objetivos?

Lançado oficialmente como projeto-piloto em 2023, o DREX é a versão digital do real, com lastro 1:1, emitido exclusivamente pelo Banco Central. Ao contrário das criptomoedas, o DREX é uma moeda digital de banco central (CBDC), ou seja, tem garantia estatal e controle regulatório.

Segundo o próprio Banco Central, os objetivos principais do DREX são:
• Modernizar o sistema financeiro brasileiro;
• Aumentar a eficiência nas transações;
• Reduzir custos operacionais e burocráticos;
• Incentivar a inovação com o uso de contratos inteligentes;
• Promover inclusão financeira, especialmente entre pessoas sem acesso a serviços bancários.

Quais mercados serão impactados pelo DREX?

O DREX não será apenas uma nova forma de pagamento — ele será a base para a digitalização de ativos financeiros. Isso impacta diretamente diversos setores:

• Mercado financeiro e bancário: automatização de operações, liquidação instantânea e menor custo de compliance;
• Comércio eletrônico e varejo: pagamentos mais rápidos e seguros;
• Transferências internacionais e remessas: maior integração com sistemas globais e menor custo;
• Setor imobiliário e de veículos: uso de contratos inteligentes para compras e financiamentos;
• Agronegócio: digitalização de operações de crédito e logística.

Como será a usabilidade do DREX?

Um dos grandes diferenciais do DREX está na usabilidade por meio de smart contracts (contratos inteligentes). Isso significa que as transações poderão ser programadas com condições pré-definidas. Exemplos práticos:

Compra e venda de um carro ou imóvel com transferência automática de propriedade;
Pagamentos parcelados condicionados à entrega de um serviço;
Envio de dinheiro com segurança e rastreabilidade aprimoradas, inclusive em transferências internacionais.

Além disso, o DREX estará integrado ao sistema financeiro aberto (Open Finance) e ao PIX, oferecendo uma experiência digital completa e segura para o usuário final.

Fases do projeto e prazos de implantação

O Banco Central dividiu a implementação do DREX em etapas para garantir segurança, estabilidade e escalabilidade.

1. Fase Piloto (2023 – 2024):

• Testes com títulos públicos tokenizados e ambiente de simulação;
• Participação de 16 instituições, incluindo grandes bancos e fintechs.

2. Fase de Casos de Uso (2024 – 2025):

• Aplicações com contratos inteligentes (como compra de imóveis);
• Testes de integração com serviços financeiros reais.

3. Lançamento Público (previsto para o final de 2025):

O lançamento público depende de avaliações que serão feitas pelo Banco Central após a conclusão da fase 2, que já está em andamento. Com o lançamento, acontecerá:

• A liberação do DREX para o público em geral;
• A integração com carteiras digitais, bancos e plataformas.

Conclusão

O DREX representa um marco histórico na digitalização do sistema financeiro brasileiro. Com seus objetivos de inovação, inclusão e eficiência, ele tem o potencial de revolucionar a forma como lidamos com o dinheiro — inclusive nas transferências internacionais.

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O que é o DREX? Conheça a Moeda Digital Brasileira e o Futuro das Transações Financeiras

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